Integrante do “Bando do Magrelo” preso pela Rota seria ligado ao CV
Isac Rafael de Lima foi detido pela Rota nessa sexta-feira em Campinas, no interior de São Paulo
atualizado
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Apontado como um dos líderes da facção “Bando do Magrelo“, Isac Rafael de Lima, preso pela Rota na tarde dessa sexta-feira (13/6), mantinha “estreita aliança criminosa” com o Comando Vermelho (CV), de acordo com informações divulgadas pela Polícia Militar de São Paulo. A corporação afirma que Isac participava de ações da maior organização criminosa do Rio de Janeiro, que também é rival do Primeiro Comando da Capital (PCC).
A relação entre o Bando do Magrelo e o Comando Vermelho é investigada em um inquérito da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Limeira, no interior do estado. Em maio, a polícia local identificou a relação entre agentes públicos corruptos, como PMs e guarda civis, com o crime organizado local e, também, com o CV.
Um dos elos entre a facção carioca e o Bando do Magrelo seria o ex-pastor Josias Bezerra Menezes, de 41 anos, também conhecido como “Oclinhos”. O criminoso, integrante do Bando do Magrelo, é o responsável pela venda e envio de armamento pesado para a facção carioca.
A prisão de Isac Rafael de Lima
- O envolvimento de Isac Rafael de Lima, preso nessa sexta, com o Comando Vermelho não foi especificado pela Polícia Militar ao divulgar informações sobre sua prisão.
- De acordo com a Rota, depois de ser monitorado previamente, Isac foi abordado quando dirigia uma Mercedes na Rodovia dos Bandeirantes, na altura de Campinas, no interior de São Paulo.
- Ele foi conduzido à delegacia da cidade, onde está à disposição da Justiça.
- A Polícia Militar (PM) afirmou que segue investigando outros integrantes do Bando do Magrelo e busca “desarticular completamente as atividades da organização”.
Assista:
Bando do Magrelo
A facção Bando do Magrelo, liderada por liderado por Anderson Ricardo de Menezes – o Magrelo, atua em pelo menos oito cidades do interior de São Paulo. O grupo é conhecido pela truculência, com ataques à luz do dia e com armamento pesado, e ganha território à medida que o PCC gradualmente perde interesse pelos mercados locais de drogas e foca no tráfico internacional.
A disputa pelo comando do crime na região refletiu nos índices de violência em diferentes municípios. Em Rio Claro, por exemplo, 33 pessoas foram assassinadas somente em 2024.