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Justiça Militar O delator Eduardo Andrade, segundo fontes da Justiça Militar, ainda será julgado por outro homicídio, ocorrido em Cedral, interior paulista, em novembro de 2022. Na ocasião, Tiago de Paula, 32, foi executado a tiros quando conversava com um conhecido na rua. A defesa dele não havia sido localizada até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações. Em nota encaminhada à reportagem, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que os quatro policiais militares, presos na quarta-feira, são suspeitos de corrupção, prevaricação e facilitação de ingresso de celulares no presídio. Receba notícias de São Paulo no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Fique por dentro do que acontece em São Paulo. Siga o perfil do Metrópoles SP no Instagram. 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Esquema de PMs levava até anabolizante para dentro de presídio militar

Segundo delator, cabo fornecia anabolizantes, drogas e celulares aos encarcerados no presídio Romão Gomes enquanto soldado recebia pagamento

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PM Presídio Romão Gomes
1 de 1 PM Presídio Romão Gomes - Foto: Reprodução

Relatório da Polícia Militar (PM), obtido pelo Metrópoles, mostra como funcionava o esquema que fornecia até anabolizantes ao presos encarcerados no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte de São Paulo.

De acordo com o documento, o cabo Nilson Moreira da Silva fornecia os anabolizantes aos presos enquanto o soldado Moreno Maximiliano recebia os pagamentos dos encarcerados pelos itens ilegais.

3 imagens
 Presídio Romão Gomes
Fachada do Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte de SP
1 de 3

PMs no Romão Gomes

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Presídio Romão Gomes

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Fachada do Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte de SP

Divulgação/Memorial da Resistência

O esquema está na delação do soldado Eduardo José de Andrade, de 23 anos. Ele cumpre pena de 29 anos no local por homicídio e ainda será julgado por outro assassinato, ocorrido em 2022, no interior paulista. O relato dele levou a prisão de 4 PMs que trabalham no Romão Gomes.

Eduardo mostrou como funciona a entrada de drogas, celulares e anabolizantes no Romão Gomes. Ele foi flagrado em uma cela com um carregador e um celular, em fevereiro de 2024.

Então, ao ser questionado, revelou na ocasião um esquema no qual, ao menos dois sargentos — responsáveis pela guarda da unidade — facilitariam a entrada de itens proibidos, introduzidos no presídio por familiares dos policiais presos, em uma dinâmica semelhante às cadeias convencionais. A delação foi constatada após, em fevereiro deste ano, celulares serem apreendidos com um policial que atuava como carcereiro na unidade.


Quatro presos

  • Ao menos quatro policiais militares que trabalham no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte paulistana, foram presos na unidade carcerária, na última quarta-feira (11/6).
  • Eles são suspeitos de receber propina para introduzir itens ilegais nas carceragens, como celulares.
  • A ação ocorreu após delação do soldado Eduardo Andrade, que foi flagrado em uma cela com celular e um carregador.
  • A Corregedoria da PM foi ao local para apurar “possíveis irregularidades”.
  • Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a incursão da Corregedoria no presídio não prejudicou o funcionamento da unidade.
  • Até o dia 6 de março, 202 PMs estavam presos no Romão Gomes. Desde total, 133 por “crimes comuns” e, 69, por crimes militares.
  • Entre os 202 detidos, três eram PMs femininas. A corporação não esclareceu em quais condições elas eram mantidas no presídio.

O celular apreendido com Eduardo Andrade — que foi expulso da corporação — também teve o sigilo telemático quebrado. A perícia realizada no aparelho constatou que a irmã dele pegava drogas com traficantes, contatados pelo soldado. A esposa do agora ex-policial, então, recebia o entorpecente da cunhada e o introduzia no presídio.

No celular, a investigação ainda encontrou transferências bancárias entre as familiares de Eduardo com os soldados Felipe Oliveira e Felipe Moreira. Ambos trabalhavam no Romão Gomes, até serem presos na última quarta-feira (11/6).

Justiça Militar

O delator Eduardo Andrade, segundo fontes da Justiça Militar, ainda será julgado por outro homicídio, ocorrido em Cedral, interior paulista, em novembro de 2022. Na ocasião, Tiago de Paula, 32, foi executado a tiros quando conversava com um conhecido na rua.

A defesa dele não havia sido localizada até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.

Em nota encaminhada à reportagem, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que os quatro policiais militares, presos na quarta-feira, são suspeitos de corrupção, prevaricação e facilitação de ingresso de celulares no presídio.

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